Síntese de copoliésteres alifáticos e diisocianato a partir de ácidos graxos para a produção de poliuretanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Andrade, Angela Graziela Lechinski da Luz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15848
Resumo: Poliésteres alifáticos produzidos a partir de ácidos graxos, vêm se mostrando como candidatos interessantes para o desenvolvimento de produtos, tais como poliuretanos (PU), por meio de uma síntese sustentável. Os PU apresentam-se como materiais versáteis amplamente utilizados nos mais variados setores, como automobilístico e médico. Normalmente, são sintetizados a partir de matérias primas oriundas de recursos fósseis, porém, o crescente apelo ambiental, vêm mudando este cenário. Assim, este trabalho teve como objetivo a síntese de PU 100% de fontes renováveis, a partir de poliésteres alifáticos de cadeia longa, como poli(decametileno sebacato) (PDS) e poli(decametileno sebacato-co-isosorbida) (P(DS-co-IS)), e 1,8-diisocianatooctano (DIO), derivado de ácido sebácico. Estudos acerca da composição química dos poliésteres, PDS e P(DS-co-IS), e do diisocianato (DIO) por espectroscopias de ressonância magnética nuclear (RMN) de 1H e de infravermelho (FTIR) indicaram que as sínteses foram bem-sucedidas. Os PU sintetizados foram submetidos a análises químicas de FTIR, nas quais foram identificadas a presença de bandas relativas à formação das ligações uretânicas. A termogravimetria indicou um comportamento de degradação em duas etapas, sugerindo a degradação do poliéster em excesso seguida pela decomposição ligações uretânicas. A calorimetria diferencial exploratória (DSC) e a difratometria de raios-X evidenciaram um comportamento bastante semelhante ao observado para os copoliésteres, indicando a presença em excesso dos copoliésteres no material final e sugerindo a formação de subprodutos.