Desempenho e qualidade dos ovos de codornas alimentadas com dieta suplementada com própolis vermelha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Garcia, Patricia Rodrigues Antelo López
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15429
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da adição da própolis vermelha (PV) na alimentação de codornas sobre o desempenho produtivo e a qualidade dos ovos. Para isso, 120 codornas, com 52 dias de idade, foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro tratamentos e seis repetições de cinco aves cada. Os tratamentos foram: TC, a dieta basal sem antimicrobiano e sem PV; TE, enramicina (10 mg/kg de ração); PV1, PV (1g/kg de ração) e PV2, PV (2g/kg de ração). O experimento teve duração de 63 dias subdivididos em três ciclos de 21 dias. Nos parâmetros avaliados do desempenho produtivo, como o consumo de ração por ave por dia, a produção, o peso médio e a massa de ovos, a conversão alimentar: kg de ração por kg de ovos produzidos e a conversão alimentar: kg de ração por dúzia de ovos produzidos não foi observada diferença estatística significativa nos tratamentos aos quais as aves foram submetidas. Quanto à qualidade dos ovos, foi observada a gema dos ovos com cor mais escura, maior intensidade de vermelho e menor intensidade de amarelo e o pH menor que 6,0 provenientes das codornas tratadas com PV comparadas ao TC. Nas análises microbiológicas a contagem de aeróbios mesófilos foi menor na superfície dos ovos tratados com PV1 quando comparado ao TE, no terceiro ciclo. Houve menor presença de colônias bacterianas na superfície dos ovos armazenados por 21 dias, das codornas tratadas com PV1 e TE quando comparados ao TC. No segundo e terceiro ciclo foi menor a presença de colônias de aeróbios mesófilos nas fezes das codornas quando comparados ao primeiro ciclo. No primeiro ciclo observou-se menos coliformes totais e Escherichia coli nas fezes das codornas tratadas com PV1 quando comparado ao TE. Após os 21 dias de armazenamento dos ovos foi observada menor perda de peso nos ovos e níveis menores de peroxidação lipídica da gema, das codornas alimentadas com TE e PV1. É possível concluir que a PV apresentou resultados promissores para ser utilizada como aditivo alimentar para codornas poedeiras já que manteve o desempenho produtivo destes animais e provocou melhoras qualitativas nas características físico-químicas e microbiológicas dos ovos produzidos.