Contribuições para o gerenciamento de potência em microrredes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pinto, Luís Felipe Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16259
Resumo: As energias renováveis estão crescendo em importância e remodelando os sistemas de potência por meio do uso de microrrede. Algumas questões relevantes na gestão de uma microrrede precisam ser atendidas, como o controle da tensão e frequência, o equilíbrio de potência entre as fontes (compartilhamento) e cargas distribuídas, a estabilidade, a segurança, a qualidade da energia etc. A proposta desse trabalho é para o gerenciamento de potência (ativa e reativa) em uma microrrede CA, de forma descentralizada, que funciona mesmo sem link de comunicação, de fácil integração com o sistema de potência atual, permitindo a operação de diversas fontes / cargas ("plug and play").A estratégia proposta se utiliza da teoria microeconômica para o equilíbrio do mercado. A abundância ou escassez de energia é informada através do barramento (CA Bus Signaling). Uma rede predominantemente resistiva a potência ativa é relacionada com a amplitude da tensão e a potência reativa com a frequência/ângulo. Com base nessa informação e nos preços de compra e venda especificados nas unidades, um algoritmo de controle determina a conexão ou desconexão de fontes e cargas. O funcionamento estável da microrrede foi possível mesmo em diferentes cenários operacionais. Os resultados obtidos em experimentos (HIL) confirmam o funcionamento da estratégia proposta. Esta estratégia apresenta algumas vantagens, uma abordagem descomplicada, escalável, com mais autonomia para os usuários, baseada em conhecimentos já consolidados e maduros, e em linha com os mais recentes trabalhos apresentados pela comunidade científica. Considerando um fácil entendimento dessa estratégia, é possível esperar mais interação com outras grandes áreas do conhecimento, como: Smart Grid; Internet das coisas (IoT); Tecnologia da Informação (TI); Inteligência Artificial (IA); Blockchain; APP para smartphones e PCs