Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Júlia Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20226
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Resumo: |
Esta tese é construída a partir de uma infância apaixonada por escritos, somada a uma juventude em movimento, com a presença ativa do corpo em giro, poesia e histórias, que reverberam no ato de professorar como uma partilha intensa que já somam mais de dezessete anos de docência em teatro. As práticas, as experiências e os conceitos cujas referências transitam entre a filosofia da educação, pedagogia do teatro e da teoria teatral, dentre outras literaturas que adensam as ideias apresentadas são traçadas em forma de redemoinho: os elementos ora se cruzam, avançam, retornam, revelam um possível caos e estruturam-se novamente, culminando na Oficina ETC (lê-se etcétera) – uma circulação realizada por escolas de Educação Básica no Estado de Santa Catarina cuja experiência é relatada e analisada em consonância aos conceitos apresentados. O intuito deste estudo é refletir sobre formas, estratégias e possibilidades de praticar a escrita por meio da pedagogia do teatro na escola, além de propor uma reflexão sobre a docência em Teatro/Artes Cênicas da própria pesquisadora na Educação Básica, revelando estratégias, conceitos e formas de fazer que possam inspirar outras práticas e ações procurando evidenciar o escrever como um modo de inscrição e ação no mundo; as possibilidades de transgredir a partir de uma educação dialógica, emancipadora e igualitária; por uma escola da presença, como um lugar no qual é urgente a presença da poesia para sua humanização, apesar de todas as contradições que regem as instituições. Por fim, considerando toda a trajetória percorrida, entende-se que após a passagem de um redemoinho, suas partes dissipadas e livres podem encontrar-se novamente em uma situação propícia para a formação de outro fenômeno espiralar capaz de mover estruturas sem causar uma destruição, mas uma reconfiguração de suas formas através da potência dos encontros. |