Efeito da corrente de soldagem nas características do revestimento duro da liga FeCrC depositado por eletrodo revestido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cardoso, Fabiano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/1449
Resumo: O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da corrente de soldagem (120A, 160A e 200A) na resistência ao desgaste abrasivo do revestimento CS 60 CR a base de FeCrC depositados com uma única camada. A aplicação dos revestimentos foi realizada por meio de uma fonte de soldagem à arco elétrico para aplicação de eletrodo revestido operando em corrente contínua (CC) e com consumível de diâmetro de 4,0 mm. O substrato utilizado consiste em chapas de aço SAE 1015, com dimensões de 175 x 175 x 12,75 mm. O ensaio de desgaste consistiu no depósito de oito cordões sobrepostos lateralmente em 40%, sendo retirado dois corpos de prova de 25 x 75 mm da região central. Na extremidade oposta da chapa, um cordão único foi depositado para análise de morfologia, diluição, microestrutura e microdureza. A análise morfológica dos cordões foi realizada por meio de macrografias da seção transversal para cálculo da taxa de diluição. A análise da microestrutura foi realizada com base em micrografias obtidas da seção transversal dos cordões, enquanto a microdureza foi determinada por meio perfis de microdureza (HV) realizadas na superficie da mesma seção. As deposições dos cordões de solda e de revestimento foram realizadas manualmente com acompanhamento de um soldador qualificado e experiente para garantir o controle dos demais parâmetros do processo de soldagem (Velocidade de soldagem, tensão de soldagem etc.). Para avaliar a perda de massa, um abrasômetro do tipo roda de borracha, padronizado pela norma ASTM G85 foi empregado. A observação dos resultados da microestrutura e dos resultados de DRX revelaram similaridade entre as microestruturas das correntes de soldagem analisadas neste estudo, sendo observada em todas as amostras uma matriz eutética (fase a - austenita + carbonetos de cromo secundário - M/C3) e formação de carbonetos de cromo primários (M/C) em todas as amostras depositadas. Os resultados indicaram que a combinação com a menor energia de soldagem (amostra CS 60 CR - 120A) apresentou menor perda de massa, tornando-se a opção mais eficaz para resistir ao desgaste abrasivo. Este resultado está relacionado à fração volumétrica de carbonetos primários formados na condição utilizando a corrente de soldagem de 120A devido a menor taxa de diluição, o que promoveu a formação homogênea de carbonetos de M/C (tamanhos médios e bem distribuídos na matriz). fortalecendo e protegendo a matriz devido à sua elevada dureza.