Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti, Ana Angélica Bezerra |
Orientador(a): |
Witt, Marcos Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/11338/14375
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Resumo: |
Este trabalho explora a inter-relação entre o direito de propriedade, o tombamento e a preservação do patrimônio cultural no Brasil, destacando a educação patrimonial como uma ferramenta de conscientização. Partindo do entendimento de que o direito de propriedade sofreu transformações ao longo do tempo, ampliando-se para incluir elementos culturais e históricos, o trabalho problematiza as tensões que surgem quando a proteção desses bens implica limitações ao exercício desse direito, especialmente no contexto de resistência de proprietários e da sociedade quanto às restrições impostas. Nessa seara, o objetivo geral dessa pesquisa é discutir essa inter-relação e propor a criação de instrumentos educativos para sensibilizar a sociedade sobre a relevância da preservação do patrimônio cultural. Entre os objetivos específicos, destacam-se a exploração do conceito de propriedade e suas limitações no tombamento, além da identificação de estratégias de preservação e dos desafios enfrentados. Para atingir tais finalidades, a metodologia adotada é qualitativa e exploratória, combinando revisão bibliográfica e análise documental, com enfoque nas legislações brasileiras sobre tombamento e nos documentos normativos de proteção ao patrimônio. Como produto educacional, destaca-se a elaboração de uma cartilha educacional visando facilitar a disseminação do conhecimento sobre os direitos e deveres dos proprietários e a importância do patrimônio para a sociedade. Os resultados obtidos evidenciam a carência de uma cultura consolidada de educação patrimonial no Brasil, o que gera desinteresse na proteção de bens tombados e resistência aos limites impostos pelo tombamento. Considerando isso, a cartilha educativa é, assim, uma ferramenta com potencial de preencher essa lacuna, promovendo o entendimento de que a preservação do patrimônio cultural é um dever coletivo. Conclui-se, destarte, que a integração entre o direito e a educação patrimonial pode mitigar os conflitos entre interesses privados e a proteção cultural, fomentando uma postura ativa e colaborativa na preservação desses bens para as futuras gerações. [resumo fornecido pelo autor] |