Coração selvagem: a imagem arquetípica de Dioniso nas canções de Belchior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pezzini, Filippo Elia
Orientador(a): Rech, Alessandra Paula
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/11338/8954
Resumo: Esta dissertação analisa as canções do compositor cearense Belchior sob a lente da psicologia analítica de Carl Gustav Jung, com o enfoque nas imagens que evocam Dioniso, deus da mitologia grega. O objetivo principal é analisar os aspectos dionisíacos na obra de Belchior, demonstrando como isso se apresenta e qual a relação que se faz com a cultura contemporânea. O método da amplificação foi escolhido como princípio norteador da análise, uma vez que a ideia de aprofundar as imagens e os símbolos condiz com a proposta da crítica literária junguiana. A obra de Belchior é marcada por uma voz poética jovem, rebelde, coletiva, romântica, sensual e feminina, traços dionisíacos que aparecem do primeiro álbum, Mote e Glosa (1974), ao último, Bahiuno (1993). Se o artista é uma antena do seu tempo e compensa uma atitude coletiva através da sua obra, então a obra belchiorina trouxe à tona o trágico e o dionisíaco em uma época que foi "proibido sonhar". [resumo fornecido pelo autor]