Tornar-se educador e educadora social : a relação entre as experiências vividas e o cotidiano profissional em serviços de convivência e fortalecimento de vínculos no município de Caxias do Sul
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | spa por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ucs.br/11338/11811 |
Resumo: | A presente dissertação investigou a relação entre as experiências de vida de educadores e educadoras sociais e sua atuação em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. A partir do conceito de formação permanente, abordado por Paulo Freire, o qual compreende o processo formativo de maneira contínua ao longo da vida do sujeito e do conceito de experiência abordado por Jorge Larrosa Bondía, que concebe a experiência como um fenômeno que atravessa o sujeito, investigou-se a narrativa de educadoras e educadores sociais acerca de suas percepções sobre suas experiências de vida e a relação destas com a atuação profissional. A metodologia utilizada foi a entrevista narrativa abordada por Daniel Berteaux e a pesquisa narrativa abordada por Jean Clandinin e Michael Connelly. A análise de dados foi realizada a partir das contribuições de Laurence Bardin e evidenciou três categorias de análise, a saber: 1) O cotidiano da prática; 2) Ruptura e 3) Experiência como aprendizagem. A discussão da pesquisa demonstrou que há relação entre as experiências de vida das educadoras e educadores sociais com a sua atuação profissional, na medida em que, ao longo de suas trajetórias, os mesmos vivenciaram experiências de ruptura desencadeando sentidos que foram e são compartilhados durante o processo pedagógico. O processo emocional de empoderamento e empatia, desencadeado pela experiência, demonstrou-se com elemento facilitador na relação intersubjetiva (MADCHE, 1998) construída pelos sujeitos de pesquisa e os cidadãos usuários. A pesquisa possibilitou compreender a potencialidade da narrativa da experiência como possibilidade pedagógica de vínculo, afetividade e confiança entre educadores sociais e cidadãos usuários. [resumo fornecido pelo autor] |