Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Jasmine Pereira |
Orientador(a): |
Gastal, Susana de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/11338/6797
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Resumo: |
A cidade, locus de convivência e sociabilidade humana, constitui-se na lógica da inclusão-exclusão em seu território. O turismo, atividade essencialmente urbana, consolidou-se como uma prática social excludente, a ser usufruída por elites econômicas, sociais e culturais, embora venha associado a discursos de inclusão. Portanto, a presente dissertação tem como objetivo discutir a possibilidade ou impossibilidade de encaminhar a viagem e o turismo como exercício de superação da exclusão econômica e como prática de inclusão social. Os construtos teóricos que sustentam a abordagem referem-se à <cidade> e ao <turismo>, em ambos os casos enfatizando os processos que implicam a exclusão econômica, social e cultural e turística a partir da exclusão territorial decorrente da periferização de grupos populacionais. Como opção metodológica tem-se a Pesquisa Participante com posterior desenvolvimento de estratégia de Análise por Triangulação de Dados. O recorte espacial prioriza a comunidade Cooperativa Habitacional Marianinha de Queiroz, localizada no município de Caxias do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. De acordo com os dados levantados na pesquisa, reitera-se a condição periférica da comunidade em estudo, não só em termos territoriais, mas também econômicos e culturais, e que o turismo não se coloca como prioridade entre os dispêndios dos moradores da comunidade. Considera-se que a comunidade acorda com o discurso teórico sobre cidade, periferia e turismo. Indica-se que a exclusão econômica e territorial leva à exclusão cultural e turística, num ciclo que, ao se retroalimentar, aprofunda os processos. Infere-se, ainda, que a superação da exclusão econômica, por si só, não viabiliza o pleno exercício da cidadania na cidade, além de não possibilitar o exercício da viagem e do turismo como prática de inclusão social [resumo fornecido pelo autor]. |