Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Lucchese, Letícia |
Orientador(a): |
Pasqualotto, Fábio Firmbach |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/356
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Resumo: |
O diagnóstico da infecção pelo papilomavírus humano (HPV) em homens tem ganhado importância já que o mesmo é freqüentemente assintomático, o que pode tornar o indivíduo contaminado num reservatório do vírus, com importante papel na transmissão e perpetuação da doença. Este trabalho teve como objetivo o estudo do HPV no espermatozóide, a fim de avaliar sua influência na qualidade seminal e no estresse oxidativo. Foram analisados 68 homens, dos quais 30 foram positivos para HPV/DNA e 38 foram negativos. Dos casos positivos, 8/30 apresentaram infecção pelo HPV dos tipos 16 ou 18, os quais são considerados os tipos de alto risco oncogênico com maior prevalência. A infecção e classificação dos tipos virais foram determinadas por nested-PCR, enquanto a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) foram determinadas por espectrofotometria. Os dados não apresentaram relação significativa entre as variáveis epidemiológicas estudadas e a presença do vírus. Os parâmetros de concentração e motilidade espermática foram avaliados manualmente, segundo o critério da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, a morfologia avaliada, conforme os critérios da OMS e estrito de Tygerberg. Os dados mostram um aumento da incidência de espermatozóides com morfologia alterada nos pacientes com infecção por HPV. Os parâmetros seminais de concentração e motilidade não apresentaram diferenças significativas entre os grupos (com e sem HPV). Nos pacientes portadores do vírus, as medidas de catalase mostraram-se significativamente aumentadas em relação aos pacientes não infectados. O estresse oxidativo pode estar relacionado com a fisiopatologia da infertilidade em pacientes com infecção por HPV no sêmen. Esta infecção sinaliza uma piora na qualidade do sêmen, baseada na alteração da morfologia do espermatozóide. |