Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Zanini, Talise Valduga |
Orientador(a): |
Rocha, Jefferson Marçal da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/322
|
Resumo: |
O presente estudo exploratório teve como objetivo fazer uma análise comparativa entre duas regiões vitivinícolas brasileiras: o Vale dos Vinhedos (RS) e o Vale do São Francisco (BA/PE), contemplando suas características geográficas, atividades vitivinícolas, ofertas turísticas e as motivações dos turistas que visitam cada um dos destinos. A questão fomentadora do estudo foi se as motivações dos turistas de cada região relacionavam-se ao vinho e seu contexto. Para a viabilização da pesquisa, foram utilizados instrumentos de coleta de dados qualitativos, como entrevistas abertas e, quantitativos, como o survey, utilizado na análise das motivações dos turistas. Os resultados encontrados permitem inferir que, no Vale dos Vinhedos, as motivações dos turistas referem-se ao vinho, e essa região já pode ser considerada um destino enoturístico consolidado. Por outro lado, no Vale do São Francisco, as motivações dos turistas relacionam-se a aspectos comuns a todos tipos de turismo e, em menor intensidade, aos motivos ligados ao vinho. O estudo comparativo permitiu avaliar a grande diversidade geográfica, sociocultural e, também, relacionada ao fenômeno enoturístico das duas regiões. Enquanto no Vale dos Vinhedos o modelo vitivinícola e, conseqüentemente, enoturístico assemelha-se às regiões tradicionais mundiais, o Vale do São Francisco consolida-se como região atípica, exótica, em virtude do clima tropical e dos métodos de cultivo da uva. A pluralidade entre suas regiões enoturísticas, desde que devidamente trabalhada, pode constituir um fator de diferenciação para o Brasil, no cenário vitivinícola mundial. |