Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Leite, Wiltonn William |
Orientador(a): |
Veiga, Itamar Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/1260
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Resumo: |
Essa dissertação tem como objetivo investigar como um determinado e definido homem pode ser livre em um universo determinado a existir exclusivamente pela necessidade da natureza de Deus sive Natura como afirma Bento Espinosa. Para tanto, faz-se a revisão da obra desse autor com ênfase em seus livros Ethica e Tratatus de Intellectus Emendatione e de alguns de seus comentadores. Parte-se da ideia espinosista da existência de uma única substância absolutamente infinita – Deus sive Natura – que ao causar-se causa o universo inteiro (modelo espinosiano de causalidade). Explicita-se como o homem tendo reformado seu intelecto ou sua inteligência pode vir a conhecer a si e as coisas por suas causas adequadas o que lhe leva a apreender e compreender a si mesmo e as coisas em sua perfeita realidade. Discute-se este homem – causa adquada de si mesmo – e sua consequência para sua existência em ato, consigo mesmo (conatus) no encontro (occursus) com o outro (o outro homem). Numa perspectiva ética, conhecidas as coisas por suas causas adequadas, por absoluto racionalismo afetivo (razão afetiva), o homem agindo ativamente, compõe-se com o outro em uma relação de amizade. Procurando se perseverar em si mesmo, respeita e preserva o outro, o que resulta no aumento de sua(s) potência(s) para agir e de sua energia(s) para existir. Essa compreensão pode resultar no estabelecimento do estado mais próximo da natureza humana: o estado democrático. Assim, finalmente, conclui-se que o homem livre e autônomo em Deus é o autômato espiritual. É livre quando, tendo o conhecimento adequado das coisas, ele é, está, opera, se move, vive e existe em ato segundo o que Deus lhe ordena. Ele conhece a Deus e isto é a beatitude. |