Shopenhauer e a educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Zinani, Carlos Eduardo
Orientador(a): Kuiava, Evaldo Antônio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/652
Resumo: Esta dissertação traz o resultado de uma investigação sobre a ideia de educação presente na obra de Arthur Schopenhauer. O Homem é educado, natural ou artificialmente, em todos os momentos de sua vida. A educação natural, a qual o autor atribui maior importância, diz respeito ao saber que tem início na afecção, etapa que antecede o saber intelectivo. O processo educativo, então, começa com um ato (inconsciente) da Vontade do indivíduo que dirige sua atenção a algo externo a ele. A filosofia de Schopenhauer possui um viés pessimista, pois considera que viver é estar condenado ao sofrimento. A educação, assim, não teria o escopo de livrar o ser humano do sofrimento, mas, através de uma educação intelectual apurada, oferecer-lhe meios para a condução de sua vida prática. Não somente fornece o conhecimento referente ao fazer, mas também, o dos limites em que os seres humanos estão circunscritos em razão de sua não-liberdade. Uma educação a partir de uma perspectiva pessimista arranca do ser humano a pretensão de superioridade em relação às demais criaturas existentes. Desse modo, abre-se espaço para questionamentos acerca da relação entre a educação e o aperfeiçoamento moral do ser humano.