Representações do sujeito feminino em presença de Thalia, de Ruth Laus : regionalidade, cultura e subjetividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rocha, Karen Gomes da
Orientador(a): Santos, Salete Rosa Pezzi dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/1084
Resumo: A presente dissertação focaliza as representações da figura feminina em Presença de Thalia (1989), da escritora catarinense Ruth Laus, dialogando e relacionando com questões inerentes à identidade e ao espaço das representações ficcionais entre gênero, o sujeito feminino enquanto produtora de textos e personagem ficcional, assim como avalia a interferência da ideologia patriarcal presente na obra. Para buscar resposta ao questionamento do que é o feminino, pela análise do mascullino e do feminino, entre outras possibilidades combinatórias, viabiliza-se uma visão crítica por meio de pesquisa e análise, acerca da ruptura, ou não, do modelo mítico do patriarcado. Para tanto, analisa-se a configuração regional e as suas interrelações culturais na obra, primeiramente, a partir de pressupostos teóricos sobre região e regionalidade; depois, aliados à perspectiva da crítica feminista, utilizam-se como subsídios os estudos de Showalter (1994) e dos antropólogos Bruner (1986) e Geertz (1989), com o intuito de, ao evidenciar o texto de autoria feminina, isto é, sua expressão, no que concerne à avaliação do campo social familiar e as estruturas de poder estabelecidas ficcionalmente, desvelar as estruturas conceptuais e interpretar as “teias de relações” ficcionais; e, finalmente, embasando as reflexões sobre representação, identidade e subjetividade, os pressupostos de Chartier (2002) e Weedon (2003), revelar como são concebidos os sujeitos femininos.