Moral, direito e ética: uma abordagem da virtude aristotélica como condição de possibilidade da justiça kantiana
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | , |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ucs.br/11338/13100 |
Resumo: | O presente trabalho centra-se na análise conceitual da justiça no pensamento de Immanuel Kant, especialmente nas obras: Metafísica dos Costumes, sobretudo, na Doutrina do Direito e Doutrina da Virtude, estabelecendo um estudo comparativo da concepção de justiça em Aristóteles, a partir da obra Ética a Nicômaco. Para tanto, investigaremos os conceitos de virtude, caráter, ação virtuosa e sabedoria prática na visão dos dois pensadores, realizando um estudo acurado das obras supra mencionadas, além de outras, a fim de apontarmos os pontos de aproximação bem como os pontos divergentes entre o pensamento kantiano e aristotélico. Pretendemos, ainda, sustentar que a concepção kantiana de justiça traz, implícita em sua definição, o conceito de virtude aristotélica. Nossa pesquisa desenvolver-se-á a partir da abordagem metodológica analítica e consistirá fundamentalmente, na revisão e pesquisa bibliográfica acerca da relação entre moral, ética, direito, justiça e virtude. Perscrutaremos, em Kant, se a moral fundamenta, ou não, o direito, bem como, em que o direito se diferencia da moralidade, a partir do contexto e das características principais da ética kantiana, mais especificamente, da peça chave de sua filosofia prática, o imperativo categórico, como princípio supremo da moralidade e a ideia do direito como real possibilidade de uma comunidade de seres livres. Em Aristóteles, consideraremos o conceito, classificação e natureza da justiça, a teoria da ação e a importância da racionalidade, voluntariedade e deliberação. Analisaremos também o papel do hábito e do meio termo nas virtudes morais para a formação do caráter bem como a caracterização da ação virtuosa e sua relação com a eudaimonia. Por fim, buscaremos no conceito de sabedoria prática um possível elo de ligação entre a justiça aristotélica e a justiça kantiana. [resumo fornecido pelo autor] |