Moral e religião em Kant: um estudo sob a ótica deontológica do pensamento kantiano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Prestes, Carlos Domingos
Orientador(a): Nodari, Paulo César
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/11338/5978
Resumo: A presente dissertação estuda a filosofia moral kantiana e o pensamento acerca da religião em Kant sob a perspectiva de uma unidade entre as mesmas fundamentada em princípios morais. Esse estudo dissertativo consulta as principais obras kantianas sobre esses assuntos, com ênfase nos livros Fundamentação da metafísica dos costumes e A religião nos limites da simples razão. A dissertação relaciona a ética deontológica do livro da Fundamentação com a moral cristã, conforme a interpretação racional do Cristianismo de Kant apresentada no livro da Religião. Ela também aponta a transição da moral à religião em Kant no conceito de Sumo Bem e no ensaio Sobre o insucesso de todos os julgamentos filosóficos na teodiceia. Ela ainda mostra o vínculo entre a filosofia moral do livro da Fundamentação com a filosofia da religião tal como é exposta no livro da Religião, a qual aponta a moralidade, a boa conduta como a essência da religião em termos racionais, de modo que o comportamento correto não possa ser deixada de lado na reflexão sobre o fenômeno religioso, particularmente cristão. O método empregado dominante é o analítico-interpretativo. Usa-se parcialmente o método hermenêutico na segunda parte da dissertação. A pesquisa é bibliográfica. Sob a ótica do dever se constata que o indivíduo, particularmente o religioso, não pode deixar de lado a ideia da boa conduta em nome das inclinações nas suas relações interpessoais, e que a motivação das ações é algo importante na esfera ética, a qual não pode ser negociada em nome de um pensamento calculista.