Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Querubina Aurélio |
Orientador(a): |
Valentini, Carla Beatris |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/11338/4154
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Resumo: |
No Brasil, o acesso de estudantes com deficiência ao sistema comum de ensino ganhou destaque desde a implementação de políticas de inclusão, havendo possibilidade de ingresso de estudantes com as mais diversas necessidades educacionais específicas nos diferentes níveis e modalidades de ensino. As instituições federais passaram, então, a adequar as políticas institucionais para viabilizar acesso e permanência de estudantes público-alvo da educação especial em cursos técnicos e de graduação. Diante deste contexto, o objetivo desta pesquisa é analisar como profissionais docentes e técnico-administrativos em educação desenvolvem práticas que viabilizem a escolarização de estudante com deficiência intelectual em curso técnico integrado ao ensino médio. Os conceitos mediação, interação, compensação e zona de desenvolvimento proximal propostos a partir de Vigotski dão sustentação teórica a esta pesquisa. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, a partir do delineamento de Estudo de Caso, tendo como fontes de evidência documentos institucionais e entrevistas semiestruturadas realizadas com profissionais da educação que atuam no campus Caxias do Sul do Instituto Federal do Rio Grande do Sul. A partir da Análise de Conteúdo, constituíram-se duas categorias: 1. Política de Inclusão Institucional; e 2. Movimentos do processo de escolarização. Na categoria Política de Inclusão Institucional foi possível identificar a existência de uma política que prevê o acesso de pessoas com deficiência no IFRS, com reservas de vagas para pessoas com deficiência, sejam elas egressas ou não de escolas públicas, bem como ações que visam à permanência, evidenciadas no regulamento do NAPNE, por meio da quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais, comunicacionais e atitudinais. No entanto, algumas informações emergem indicando que mesmo com uma política de inclusão que permeia toda a estrutura organizacional, existem lacunas nos processos inclusivos na instituição, por vezes estas lacunas não se referem a própria estrutura prevista no IFRS, mas às condições previstas na legislação e que não são contempladas pela política institucional. Dentre essas lacunas apontam-se a ausência de uma sala de atendimento com recursos específicos para atender estudantes com deficiência e de um especialista que realize o atendimento educacional especializado. Na categoria Movimentos do processo de escolarização observou-se busca por estratégias que permitam a inclusão do estudante com deficiência intelectual e viabilize a sua aprendizagem, dentre as quais a possibilidade de desenvolvimento de trabalhos colaborativos, a organização de atendimentos no contraturno pelos professores do ensino regular e profissionais técnicos-administrativos em educação, e a mediação da aprendizagem a partir do olhar para as singularidades e potenciais de um estudante com deficiência intelectual. |