Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ficagna, Natália |
Orientador(a): |
Garcia, Rosa Maria Rahmi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/11338/6642
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Resumo: |
Introdução: As alterações anatômicas, hormonais e fisiológicas da gravidez modificam o centro de massa, o que pode favorecer alterações do equilíbrio. A epidemia de obesidade tem aumentado o número de gestantes obesas. Poucos estudos avaliaram o equilíbrio em gestantes e, também, em população de gestantes com obesidade. Objetivo: Comparar a biomecânica do equilíbrio estático em apoio bipodal entre gestantes com e sem obesidade pré-gestacional em três tempos gestacionais. Método: Estudo prospectivo, longitudinal, observacional e comparativo com: 23 gestantes alocadas em grupo obeso (GO) (n = 11) e grupo eutrófico (GE) (n = 12), pareadas por idade gestacional e estatura. O centro de pressão (COP) foi avaliado em todas as gestantes, em três tempos gestacionais, em plataforma de força: em torno de 16, 24 e 33 semanas gestacionais (T1, T2 e T3, respectivamente), em quatro diferentes condições: 1) em posição ortostática (PO), 2) PO com perturbação do sistema visual, 3) PO com perturbação do sistema proprioceptivo e 4) PO com perturbação do sistema vestibular. Resultados: Os GO e GE apresentaram resultados semelhantes nos três tempos gestacionais de análise. Ocorreu maior oscilação da área do COP entre T2 e T3, com tamanho de efeito moderado para ambos os grupos. Sob perturbações do sistema visual, as gestantes eutróficas apresentaram maior oscilação da área do COP (p < 0,05). Ademais, o GE apresentou maior variação de massa e IMC, mostrando interação significativa entre os grupos, em comparação ao GO, o qual não ganhou tanta massa ou IMC no segundo trimestre (T1 = T2 < T3). Conclusão: A obesidade, isoladamente, parece não ter alterado a biomecânica do equilíbrio em posição ortostática, entretanto, a gestação tem efeito negativo na estabilidade postural durante sua evolução. O comprometimento visual, prejudicou o equilíbrio das gestantes, de forma acentuada no grupo eutrófico. |