Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Raquel Cristina Pereira |
Orientador(a): |
Ferri, Caroline |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/1113
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Resumo: |
A presente pesquisa aborda conceitos trazidos pela Teoria Bidimensional de Justiça defendida pela filósofa Nancy Fraser para analisar a trajetória do movimento social conhecido como Ecofeminismo. A escolha do estudo sobre o Ecofeminismo justifica-se no fato deste ser um movimento social relativamente recente, pouco difundido entre a teoria e prática social brasileira, e, no entanto, já apresentar por um lado, inúmeras críticas e dúvidas e por outro, fartas aclamações e anuências. Por Teoria Bidimensional de Justiça tem-se aquela que busca uma atualização do conceito de justiça reportando-se a fundamentos da teoria da redistribuição econômica e da teoria do reconhecimento da diversidade cultural, como valores fundamentais na contemporaneidade. O reconhecimento é visto como sinônimo de valorização do status social de modo que todos os membros da sociedade tornem-se capazes de conviver e interagir entre si de forma equânime, sem qualquer distinção ou subordinação de uns sobre outros. Este conceito é utilizado como embasamento teórico para analisar o ecofeminismo e sua busca pela igualdade de gênero na atualidade. Todavia, antes disso, é preciso contextualizar o surgimento do Ecofeminismo enquanto corrente teórica e social. Desta feita, discorre-se sobre a história do movimento feminista e do movimento ambientalista/ecológico a fim de constatar os pontos convergentes e divergentes que deram origem ao Ecofeminismo. Para o Ecofeminismo, a opressão das mulheres e a exploração da natureza possuem origem no sistema patriarcal e antropocêntrico, que foi acentuado no sistema capitalista. Assim, a crítica aos dualismos impostos pelo sistema dominante encontra força e é amplamente combatido. Porém, ao analisar as diversas correntes e pensamentos que afloram no ecofeminismo notam-se divergências relevantes no que tange ao reconhecimento do “ser” mulher e a busca pela igualdade de gênero dentro do próprio movimento. Destarte, utilizando o método dedutivo, busca-se interpretar documentos internacionais e nacionais, além de políticas públicas específicas sobre o tema para alcançar o objetivo central da pesquisa e a compreensão acerca da igualdade de gênero segundo o Ecofeminismo, à luz da Teoria Bidimensional de Justiça. |