Uso de sistemas virais citoplasmáticos de Saccharomyces cerevisiae para a produção de proteínas heterólogas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Varela, Queli Defaveri
Orientador(a): Bonatto, Diego
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/531
Resumo: A produção de proteínas e peptídeos heterólogos representa um dos mais importantes segmentos do setor biotecnológico. Apesar das diferentes tecnologias hoje disponíveis para a (bio) síntese de proteínas e peptídeos (como a síntese química ou o emprego de microrganismos, animais e plantas transgênicos), nenhuma destas é capaz de produzir uma quantidade suficiente de proteínas e peptídeos para suprir as necessidades do mercado por apresentarem altos custos de produção e comercialização. Diante disso, este projeto visou utilizar os sistemas genéticos alternativos ou não convencionais existentes nas células da levedura Saccharomyces cerevisiae para a produção de peptídeos e proteínas heterólogas em larga escala, com um alto grau de pureza necessário às aplicações clínicas e com um custo de produção relativamente baixo para uso comercial. Estes sistemas não convencionais, representados especialmente por partículas virais intracelulares de S. cerevisiae, são conhecidos há várias décadas por conferirem o fenótipo killer em diferentes linhagens de leveduras, tanto para os isolados ambientais quanto para as linhagens utilizadas industrialmente. As características moleculares destes sistemas virais são bem conhecidas, sendo que os genomas dos diferentes tipos de partículas virais de S. cerevisiae já foram completamente seqüenciados. Assim, este trabalho avaliou a capacidade de leveduras industriais e laboratoriais em produzir proteínas e peptídeos heterólogos funcionais utilizando para tanto, um sistema viral naturalmente presente na levedura, que compreende um mutante natural do vírus helper L-A denominado de sistema viral X de S. cerevisiae.