Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Laikowski, Manuela Merlin |
Orientador(a): |
Silva, Sidnei Moura e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/932
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Resumo: |
A utilização de plantas na cura dos mais diversos males é tradicionalmente conhecida e utilizada há centenas de anos pela humanidade. As células vegetais produzem uma grande variedade de compostos químicos entre o metabolismo primário e secundário. Os produtos do metabolismo secundário são de especial interesse, pois são responsáveis por diversas ações biológicas. Informações etnobotânicas indicam que mais de 800 plantas são usadas como remédios tradicionais para o tratamento da diabetes. Muitas espécies pertencentes ao gênero Salacia têm sido descritas com atividade antidiabética, entre elas Salacia impressifolia. É uma espécie pertencente à família Celastraceae, conhecida popularmente no Brasil como miraruíra. Este trabalho visou desvendar a composição química desta espécie, utilizando para isso extratos obtidos a partir da casca e do caule. Em seguida, realizou-se análise química dos extratos por espectrometria de massas de alta resolução (EMAR). Nestes foram identificados 32 compostos, os quais haviam sido previamente descritos na literatura para o mesmo gênero. Entre eles destacam-se o kotalanol, salacinol e o mangiferina, com ação hipoglicemiante previamente descrita por outros autores. Para análise in vivo do potencial hipoglicemiante, realizou-se ensaio com o extrato hidroalcoólico do caule da planta em ratos com diabetes induzida por estreptozotocina. O extrato apresentou ação semelhante ao fármaco controle glibenclamida. Também foi avaliado o perfil lipídico (triglicerídeos, colesterol total e HDL) e as enzimas hepáticas TGO e TGP, onde pode-se observar aumento de HDL. |