Juventude(s) e escola: um estudo de caso sobre as expectativas dos jovens estudantes quanto à construção do conhecimento em Ciências Naturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Menezes, Janaina de Oliveira lattes
Orientador(a): Castro, Mary Garcia lattes
Banca de defesa: Delgado, Josimara Aparecida, Gomes, Selma Borges
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Salvador
Programa de Pós-Graduação: Políticas Sociais e Cidadania
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/123456730/279
Resumo: A presente dissertação, de natureza qualitativa, tem por tema a análise das expectativas dos jovens quanto à escola no tocante a construção do conhecimento na área de ciências naturais, bem como a compreensão da escola quanto a estas expectativas. O estudo de caso conjugou dois instrumentos de pesquisa – observação e entrevista. Neste intento, observou-se uma escola da Rede Pública Estadual da Bahia localizada na cidade de Itabuna. O objetivo principal dessa pesquisa foi identificar como se dá a relação entre os jovens e a escola no tocante à construção do conhecimento, enfatizando-se tanto as expectativas que esses jovens têm da escola como de que forma tais expectativas são acolhidas e/ou identificadas na mesma. A constituição do campo teórico se deu com os conceitos de juventude, em José Machado Pais (2003); crítica à institucionalização dos conhecimentos em Tomaz Tadeu da Silva (1995); conhecimento em Boaventura de Sousa Santos (1989, 1999, 2010) e ensino de ciências em Rubem Alves (1999,2000). Após a coleta de dados outros autores foram utilizados: Maria Carmem Tacca (2006), Umberto de Andrade Pinto (2008), Maria Helena Souza Patto (1993) e Mário Sérgio Cortella (2009). As análises feitas apontam que as expectativas dos jovens quanto à escola se encontram reduzidas, uma vez que estes sujeitos estão interditados por condições adversas. Os professores também não têm suas expectativas atendidas e deste modo não elaboram propostas de acolhimento às expectativas dos jovens. Por fim, há um incômodo instalado na escola, que frustra e tolhe a elaboração de novas expectativas.