Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Alencar, Débora Magnavita de
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Orientador(a): |
Tinôco, Moacir Santos
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Banca de defesa: |
Peres, Marcelo César Lima
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Falcão, Fábio de Carvalho
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Planejamento Ambiental
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/prefix/485
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Resumo: |
Os morcegos desempenham importante papel na recuperação de áreas degradadas, onde interagem com as plantas dispersando sementes e polinizando-as. Atuam também no controle de pragas agrícolas e algumas espécies são consideradas como risco à saúde pública devido à transmissão de doenças, destacando-se o vírus rábico. Por serem excelentes indicadores da qualidade ambiental e relevantes para um bom planejamento, o monitoramento de morcegos é cada vez mais comum em pesquisas científicas, além de estarem inseridos como umas das exigências feitas pelo órgão ambiental responsável (IBAMA) durante o licenciamento ambiental. Para que haja um bom monitoramento, marcações individuais são essenciais. Atualmente, os dispositivos mais utilizados são os braceletes metálicos e as coleiras, porém a grande variedade dos métodos, as codificações distintas, injúrias e a falta de padronização, isolam as informações e dificulta seu reaproveitamento. O objetivo desse estudo foi iniciar o monitoramento de morcegos em um fragmento florestal do Nordeste do Brasil, analisando a composição das espécies encontradas (diversidade, riqueza e frequência) e testando pela primeira vez no Brasil a eficiência do uso do implante visível de elastômero (VIE) em morcegos, comparando-o ao método das coleiras. Os estudos foram realizados em um remanescente florestal no Litoral Norte da Bahia, no município de Mata de São João - BA, durante dez meses e 275 horas de amostragem com redes de neblina. Foram capturados 650 morcegos, de 22 espécies e quatro famílias. A diversidade encontrada foi H=1,87 (Shannon-Wiener) com estimativa de 25 espécies (Bootstrap) e um total de 54 indivíduos foram recapturados. Dentre as recapturas, nove indivíduos não possuíam mais as coleiras como marcação, fato obtido através das marcações com elastômero. Essa pesquisa resultou no conhecimento sobre a assembleia de morcegos para a região, sua importância e a criação de um protocolo para marcação individual de morcegos utilizando o implante visível de elastômero, todas essas resultando em importantes ferramentas para o planejamento e gestão ambiental. |