Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Pollianna Ferro
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Orientador(a): |
Alva, Juan Carlos Rossi
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Banca de defesa: |
Guimarães, Junia Kacenelenbogen
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Moraes, Simone Souza de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Planejamento Ambiental
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/123456730/325
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Resumo: |
As últimas décadas foram marcadas pela crescente preocupação com o efeito das atividades humanas na sustentabilidade ambiental, cujo foco direcional é a degradação ecológica e a perda da biodiversidade ecológica. Devido a estes problemas ambientais muitos estudiosos centram suas pesquisas na restauração e conservação de ecossistemas fluviais. Para tanto, faz-se necessário entender a dinâmica fluvial do rio e seus processos ecológicos. O presente trabalho tem como objetivo principal elaborar uma proposta de um plano de gerenciamento de impactos ambientais na construção de Usinas Hidrelétricas – UHE, tomando como base o baixo curso do Rio São Francisco. Foram realizados levantamentos das características socioambientais, passado e presente; coletadas cinco amostras em quatro pontos distintos de dados pluviométricos, fluviométricos e qualidade da água, da região do baixo São Francisco, na cidade de Propriá (SE), sendo que os dados de vazão e quantidade de chuva foram analisados e comparados com dois pontos distintos ao longo do rio São Francisco, Alto e Médio curso; e, confeccionada uma matriz de impactos representativa, na qual foram selecionados alguns impactos considerados principais para demonstração do estudo. Após a análise das amostras observou-se que existem alterações principalmente entre vazões máximas e mínimas a partir do ano de 1987, porém esta alteração ocorreu ao longo de todo extensão do rio, por conseguinte, a partir dessas mudanças do regime fluvial, as cotas da região do baixo São Francisco ficaram desproporcionais a quantidade de chuva, então nas estações secas têm-se cotas elevadas. No que tange a qualidade da água, verificou-se que, dentre os pontos coletados e o período de coleta teve-se dados em desacordo com o padrão da Resolução CONAMA 357/2005 com destaque a lagoa da Pindoba, porém esses dados coletados nas visitas a campo não são conclusivos apenas indicativos de problema. Então, os impactos relacionados nesta pesquisa, assim como a matriz de correlação de impactos, são apenas um demonstrativo de situações que ocorrem na atualidade e precisam de atenção, os estudos não foram conclusivos, porém é um alerta importante à sociedade e às autoridades responsáveis, principalmente à população da região no baixo São Francisco. Desta forma torna-se necessária a adoção do gerenciamento ambiental, sendo esta uma ferramenta complexa que exige uma mudança de atuação das empresas, da população e do governo. Frente a esta situação, apresentou-se um organograma, o qual tenta harmonizar interesses e definir uma estratégia de eco desenvolvimento, conseguindo um equilíbrio de princípio ético sustentável, mostrando que a gestão ambiental se inicia na fase anterior à etapa de planejamento, a partir do estudo de viabilidade ambiental, sendo concebida como uma etapa interativa cujos dados realimentam as fases do planejamento, sendo este um processo contínuo de decisões para uma gestão confiável. |