Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Bittelbrunn, Edna
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Orientador(a): |
Castro, Mary Garcia
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica do Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Família na Sociedade Contemporânea
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/prefix/1480
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Resumo: |
Os indicadores demográficos revelam a crescente diversidade dos arranjos familiares. Num breve olhar sobre o fenômeno familiar contemporâneo encontramos um crescente número de divórcios, de famílias reconstituídas, monoparentais e chefiadas por mulheres, a rarefação das famílias numerosas entre outras diversidades. Porém, tais modelações da estrutura familiar não são suficientes para entender, por exemplo, como está se constituindo os lugares sociais de pai, mãe, filho, em termos de relações intrafamiliares. A família monoparental composta apenas pelo homem é ainda rara em detrimento das mulheres sós, sendo assim esses homens de certa forma subvertem a ordem social onde o feminino é sinônimo de cuidados infantis. A produção literária nacional não apresenta expressividade quanto da participação efetiva do homem como cuidador solitário dos filhos. Assim sendo, este trabalho teve como intenção colocar a paternidade na agenda de discussões sobre diversidades de tipos de família, investigando como o homem vivencia (e gerencia) o confronto entre a memória histórica do que é ser pai e as novas expectativas para seu papel. Ante a complexidade do tema paternidade foram mobilizados conceitos de Sociologia, em particular, da Sociologia reflexiva e da Teoria Psicossocial da Personalidade quanto aos conceitos de função paterna. Trata-se de um estudo de caso em que quatro pais cuidadores únicos (solteiro, viúvo, separado) foram entrevistados em profundidade quanto a: história de vida no que diz respeito aos cuidados familiares, o ex-casal no quesito de como eram realizadas as tarefas de cuido, a representação social do homem e a rede de apoio. Os resultados mostraram que a assunção paterna solitária possui repertório diversificado, ora buscando requisitos no tradicional (família de origem) ora ressignificando aspectos de um “novo pai”, principalmente no tipo de vínculo afetivo.Os indicadores demográficos revelam a crescente diversidade dos arranjos familiares. Num breve olhar sobre o fenômeno familiar contemporâneo encontramos um crescente número de divórcios, de famílias reconstituídas, monoparentais e chefiadas por mulheres, a rarefação das famílias numerosas entre outras diversidades. Porém, tais modelações da estrutura familiar não são suficientes para entender, por exemplo, como está se constituindo os lugares sociais de pai, mãe, filho, em termos de relações intrafamiliares. A família monoparental composta apenas pelo homem é ainda rara em detrimento das mulheres sós, sendo assim esses homens de certa forma subvertem a ordem social onde o feminino é sinônimo de cuidados infantis. A produção literária nacional não apresenta expressividade quanto da participação efetiva do homem como cuidador solitário dos filhos. Assim sendo, este trabalho teve como intenção colocar a paternidade na agenda de discussões sobre diversidades de tipos de família, investigando como o homem vivencia (e gerencia) o confronto entre a memória histórica do que é ser pai e as novas expectativas para seu papel. Ante a complexidade do tema paternidade foram mobilizados conceitos de Sociologia, em particular, da Sociologia reflexiva e da Teoria Psicossocial da Personalidade quanto aos conceitos de função paterna. Trata-se de um estudo de caso em que quatro pais cuidadores únicos (solteiro, viúvo, separado) foram entrevistados em profundidade quanto a: história de vida no que diz respeito aos cuidados familiares, o ex-casal no quesito de como eram realizadas as tarefas de cuido, a representação social do homem e a rede de apoio. Os resultados mostraram que a assunção paterna solitária possui repertório diversificado, ora buscando requisitos no tradicional (família de origem) ora ressignificando aspectos de um “novo pai”, principalmente no tipo de vínculo afetivo. |