Mudou. Muita coisa mudou: a repercussão do traumatismo raquimedular na família

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sampaio, Alcyone de Brito lattes
Orientador(a): Sá, Sumaia Midlej Pimentel lattes
Banca de defesa: Santana, Genildes Oliveira lattes, Lima, Isabel Maria Sampaio Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/858
Resumo: O presente trabalho investigou as repercussões na rotina e nas relações familiares após a ocorrência do Traumatismo raquimedular (TRM) em um dos seus membros. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, junto às famílias de adultos jovens com Traumatismo raquimedular, atendidas em uma Clínica Escola do Curso de Fisioterapia de uma Instituição de Ensino Superior localizada na cidade de Lauro de Freitas- BA. Participaram do estudo seis pessoas, sendo três pessoas com TRM e o respectivo familiar considerado por elas como seu cuidador principal. Foram incluídas no estudo as famílias que tinham em seu convívio domiciliar um familiar com lesão medular secundária ao TRM e com idade superior a 18 anos. Foram excluídas da pesquisa as famílias cujo familiar possuísse menos de um ano de lesão medular secundária ao TRM e que não fosse capaz de verbalizar. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um formulário contendo questões que investigavam o perfil do informante e do seu cuidador principal seguido de uma entrevista semiestruturada. Os resultados evidenciam que a rotina familiar sofreu mudanças, especialmente a do familiar cuidador principal, sendo o cuidado junto à pessoa com TRM desenvolvido por um cuidador familiar do gênero feminino. Observaram-se mudanças nas redes de apoio familiar e social da pessoa com TRM após a ocorrência do trauma. A religiosidade/espiritualidade foi empregada pela pessoa com TRM e pelo seu familiar cuidador principal como estratégia de enfrentamento da situação de deficiência. Foi evidenciada a ausência de uma rede de apoio estatal efetiva que favoreça a participação social da pessoa com deficiência e forneça suporte social a sua família.