Aprende quem ensina e o canto é coral: contextos familiares e sociais na promoção de direitos humanos de jovens integrantes do NEOJIBÁ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cunha, Bruna Rocha da Silva lattes
Orientador(a): Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon lattes
Banca de defesa: Santos, Fabya dos Reis lattes, Fornasier, Rafael Cerqueira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/4530
Resumo: Tendo como marcadores as categorias juventudes, educação e direitos humanos, as duas últimas décadas foram de intensificação de agendas públicas para o cenário brasileiro e baiano. A pesquisa - de caráter interdisciplinar e empírica - tem como objetivo principal investigar o acesso aos Direitos Humanos de participantes jovens dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (NEOJIBA), em contextos familiares e sociais vivenciados na integração aos dois lemas centrais: “aprende quem ensina” e “o canto é coral”. Um olhar atento sobre contextos relacionais (familiares e sociais) delimitando espaços de promoção de e para direitos humanos, identifica o NEOJIBA como política pública. Criada em 2007, pelo pianista, educador, regente e gestor cultural Ricardo Castro, tem como missão social “o desenvolvimento e a integração social prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade por meio do ensino e prática musical coletivos”. Em abordagem qualitativa e multirreferencial, a fundamentação está atrelada à Sociologia Crítica e às Epistemologias Feministas, sendo a metodologia elaborada e executada em quatro etapas: observação espontânea; observação e aproximação participante; acompanhamento e coleta através de netnografias qualitativas, com base na formação educativa e "encontro com famílias" e, por último, entrevistas semiestruturadas individuais realizadas a partir de uma amostragem representativa de experiências múltiplas com dez integrantes (cinco mães e cinco jovens). Os resultados encontrados sugerem que participantes do programa identificam e reconhecem integração social e familiar, bem como acessibilidade às dimensões dos direitos humanos (com destaque à educação, à cidadania e à justiça social). Através da educação não formal, atrelada às condicionalidades e construção de redes de apoio e social, assinalam aprendizagens, impactos nas famílias e nas comunidades nas quais estão mães e jovens, mesmo em situação de crise sanitária e pandêmica.