Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Venâncio Filho, Raimundo Pinheiro
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Orientador(a): |
Flexor, Maria Helena Matue Ochi
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Banca de defesa: |
Vasconcelos, Pedro de Almeida,
Casimiro, Ana Palmira Bittencourt |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/123456730/140
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Resumo: |
O catolicismo popular, manifestado nas práticas de romarias, procissões e veneração a santos, teve uma importância significativa no surgimento e transformação de muitas cidades no Brasil. Monte Santo é uma cidade de pequeno porte, localizada na Região Nordeste da Bahia, sertão do semi-árido, da microrregião econômica de Euclides da Cunha. Abriga, entre outros templos, o Santuário da Santa Cruz, que transforma a cidade em centro de peregrinações periódicas e que atrai visitantes, tanto do Estado da Bahia, como de outros lugares mais longínquos. Leituras e pesquisas de campo permitem verificar que a religião católica e o deslocamento de pessoas ocupam e mudam, temporariamente, os espaços públicos de Monte Santo. O objetivo deste trabalho é analisar a religiosidade sob a ótica das tradições, que consagraram os lugares sagrados locais que, por sua vez, provocam uma nova dinâmica e funcionalidade na cidade nos períodos de fluxo intenso de fiéis. Busca-se, também, fazer compreender a decadência dessas tradições e a expansão de práticas profanas, por meio de festas leigas. Usou-se a metodologia mais recorrente de análise e síntese, utilizando técnicas de procedimento, como consultas bibliográficas, documentais, coadjuvadas por pesquisa de campo, - com uso de entrevistas abertas e observações pessoais -, durante as datas de peregrinações religiosas locais. As manifestações ocorrem duas vezes ao ano, coincidindo uma com a Semana Santa e a outra realizada na véspera do dia de Todos os Santos, 31 de outubro. Avaliam-se, também, as políticas públicas locais, que propõem melhorias para a cidade, com base na exploração do turismo religioso. Conclui-se que as romarias, levadas pela fé do povo brasileiro, independem do poder local que, ao promover as festas leigas, continua a dividir a população e visitantes entre eventos religiosos tradicionais e as festas com cantores populares mais recentes. |