Com lenço e sem documento: identidades, ideário e relações familiares na luta e repressão política a Juventude Universitária Católica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Di Gregorio, Maria de Fátima Araújo lattes
Orientador(a): Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon lattes
Banca de defesa: Castro, Mary Garcia lattes, Boaventura, Edivaldo Machado, Arend, Silvia Maria Fávero, Mattos, Wilson Roberto de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/1505
Resumo: Esta tese está inserida na linha de pesquisa ‘Família e Sociedade’ e investiga a Juventude Universitária Católica − JUC – movimento de significativa atuação entre o Totalitarismo e a Democracia brasileira, com olhar voltado para sua trajetória, identidades, ideário e práxis que definiram sua participação entre os anos de 1930 e 1964. A abordagem é fenomenológica com base na hermenêutica ricoeuriana, ancorada na História Social e aplicação do método de estudo histórico, empírico e qualitativo. Recorreu-se ao uso de questionários semi-estruturados aplicados a um universo de trinta pessoas reconhecidas como jucistas, privilegiando a diversidade na formação universitária. A pesquisa mostra a JUC como expressivo movimento da juventude desses anos, formado entre a militância sócio-religiosa concebida no contexto de renovação da Igreja − o da Neocristandade e da Universidade que lhes conferiu identidade(s) amalgamada(s) entre o pensamento católico e interações universitárias com outros movimentos sociais. Essa dinâmica possibilitou ao grupo, uma luta identitária entre ações católicas e práxis revolucionária, originando a Ação Popular (AP). Foi nesse momento em que o grupo projetou-se para além de um movimento social organizado, avançando no seu ideário, assumindo a identidade de luta, vivenciando o Golpe de 1964 que se instaura no país em clima de tensão e repressão política, quando a família atua como protetora de seus membros.