Associação entre o baixo peso ao nascer e a depressão na gestação: impacto para o SUS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Menezes, Letícia Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/120
Resumo: O baixo peso ao nascer BPN está diretamente relacionado à morbimortalidade e seqüelas no desenvolvimento infantil, tendo impacto nos custos dos sistemas de saúde. É importante avaliar fatores que o influenciam, como a saúde no período pré-natal, estimando seu impacto no Sistema Único de Saúde SUS, por internações. Este é um estudo prospectivo aninhado a uma coorte de gestantes que realizaram pré-natal e parto exclusivamente pelo SUS nos hospitais com Unidade de Tratamento Intensivo e Cuidados Intermediários Neonatais da cidade de Pelotas/RS no ano de 2008. As gestantes foram avaliadas no 2º trimestre e seguidas no pós-parto imediato. Entre os resultados, concluiu-se que mães com episódios de depressão gestacional apresentam quase 4 vezes mais chances de ter um filho com BPN (RP = 3,94; IC 1,49 a 10,36). A partir do cálculo da Fração Atribuível na População, estima-se que, na população geral, 36,17% dos bebês com BPN foram de mães que tiveram episódio depressivo nesta direção, avalia-se um custo que pode chegar a mais de R$ 76 milhões no Brasil. Sugere-se que a ampliação de ações preventivas e curativas para as gestantes na área da saúde mental possibilita melhor desfecho de saúde dos recém-nascidos e mais adequada utilização de recursos do SUS