A PRESENÇA DO PROFESSOR NO ENSINO A DISTÂNCIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Kabke, Alessandra de Souza ávila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Letras
BR
Ucpel
Mestrado em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/441
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal investigar a interação que ocorre na sala de aula presencial e nos cursos a distância, buscando as semelhanças e diferenças entre uma situação e outra. Quatro aspectos fundamentais foram considerados: (1) interação aluno-professor, (2) interação aluno-aluno, (3) interação aluno-conteúdo e (4) interação aluno-instrumento. A fundamentação teórica parte principalmente das idéias de Vygotsky, com ênfase na Teoria da Atividade, conforme a proposta de Leontiev e o desdobramento posterior de Engestrom. Para a coleta dos dados foram usadas duas turmas, durante um semestre, sendo uma de uma disciplina presencial e outra de um curso a distância, tendo ambas desenvolvido o mesmo conteúdo. Vários instrumentos foram usados pela pesquisadora, incluindo um diário, um questionário, observações em sala de aula presencial, entrevistas com o professor e o próprio sistema de aprendizagem a distância (Teleduc), em diversos de seus instrumentos (fóruns, portfólio, perfil, etc.). Os resultados mostraram que, em termos de interação, há mais diferenças do que semelhanças entre o ensino a distância e o presencial. Entre as diferenças, podem ser destacadas, entre outras, uma tendência no ensino a distância a eliminar a hierarquia entre aluno e professor, uma ênfase maior no papel de facilitador em relação ao professor, uma importância maior ao domínio do instrumento. A conclusão é de que embora existam diferenças entre um ensino e outro, essas diferenças não indicam necessariamente uma maior eficiência de um sobre o outro