Anúncios publicitários: representação de mulheres negras e racismo na perspectiva da análise crítica do discurso
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/341 |
Resumo: | Este trabalho de pesquisa tem como objetivo demonstrar que nos textos de anúncios publicitários nacionais e internacionais veiculados na mídia há incitação racista na representação de mulheres negras e de que forma, implícita ou não, o preconceito se manifesta por meio da materialidade linguística e imagética. O corpus é constituído por cinco anúncios publicitários, veiculados em mídia impressa e/ou televisiva com exemplos dos séculos XIX, XX e XXI, selecionados por retratar as mulheres negras e brancas de forma diferenciada. Os anúncios escolhidos são: N. K. Fairbank Company (1860), Benetton (1991/92), Sony (2006), Dove (2011) e Bombril (2012). A fundamentação teórica ampara-se, principalmente, na Análise Crítica do Discurso (ACD), a partir da obra de Norman Fairclough (2001), com base na categoria da interdiscursividade. Utilizo ainda os estudos de gênero de Lauretis (1994) e Nicholson (2000), os postulados acerca de racismo de Van Dijk (2008), as proposições sobre mídia de Chauí (2010), as técnicas de análise de imagens de Joly (2010) e o conceito de ideologia de Thompson (1995). Os resultados da pesquisa confirmam a hipótese, isto é, demonstram que todos os anúncios analisados apresentam textos verbais e visuais que compõem um construto típico de discurso envolto em racismo e na soberania das mulheres brancas. Isso possibilita a exposição de práticas discriminatórias a serviço da elite, que valoriza a raça branca, por explicitar sentidos que mantêm e reproduzem o preconceito étnico, perpetuando o racismo |