Avaliação do estado de hidratação pela análise vetorial da bioimpedância em pacientes críticos com insuficiência renaL aguda
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude# #-7432574962795991241# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento# #-1990782970254042025# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/627 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O estado de hiper-hidratação em pacientes criticamente enfermos com insuficiência renal aguda (IRA) está associado ao aumento na mortalidade. A análise vetorial da bioimpedância (BIVA) vem sendo mostrada como método viável para acessar o estado hídrico de pacientes críticos, mas nunca foi avaliado em pacientes críticos com IRA. OBJETIVO: Avaliar o estado de hidratação mensurado pela BIVA em pacientes críticos em terapia intensiva no momento do diagnóstico da IRA correlacionando com a mortalidade. MÉTODOS: Nós avaliamos o estado hídrico mensurado pela BIVA em 224 pacientes críticos no momento do diagnóstico da IRA correlacionando com a mortalidade. Para interpretar os resultados utilizou-se o BIVA Software 2002 para pontear os dados dos pacientes estudados nas elipses de 95% de confiança no plano RXc para as comparações entre grupos ( óbito, não óbito). Foram coletadas variáveis como ventilação mecânica, droga vaso ativa e sepse entre outras. RESULTADOS: A análise vetorial da impedância realizada pelo software BIVA 2002 indicou alterações na composição corporal dos pacientes de acordo com elipse de 95% de confiança entre os vetores R/H e Xc/H do grupo dos sobreviventes e do grupo dos óbitos. Os testes de Hotelling (T²=21,2) e teste F (F=10,6) mostraram diferença significativa (p< 0,001) entre os dois grupos. Estes resultados demonstram que os pacientes que evoluíram para óbito apresentavam maior volume de hidratação no momento do diagnóstico da IRA do que os que sobreviveram. Além do estado de hidratação mensurado pela BIVA, também se correlacionaram com o óbito: diagnóstico na internação, APACHE II, tempo de internação hospitalar total, RIFLE, número máximo falência de órgãos, tipo de sepse, hemoglobina e AF. CONCLUSÃO: A avaliação do estado hídrico mensurado pela BIVA demonstrou de maneira significativa a diferença de hidratação entre os sobreviventes e não sobreviventes de pacientes criticamente enfermos com IRA. |