A percepção da fricativa interdental surda do inglês (L2) por falantes nativos do português

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Moreira, Leandro Pimentel Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas#
#-8792015687048519997#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Letras#
#8902948520591898764#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/470
Resumo: Com base nos modelos do SLM (Speech Learning Model) (FLEGE, 1995), do PAM-L2 (Perceptual Assimilation Model for L2 Learning) (BEST; TYLER, 2007) e junto com a definição de percepção (STRANGE, SHAFER, 2008), que tem contribuído para aprendizado de segunda língua, no que diz respeito à percepção de sons não nativos (doravante L2), o presente trabalho pretende investigar a percepção da fricativa //, não pertencente ao sistema consonantal do português brasileiro (doravante L1), por falantes nativos de L1. À luz de que esse som não se faz presente no sistema da L1, esses aprendizes tendem a percebê-lo de maneira equivocada, tomando por base os sons que já são categorizados na sua L1. Dessa forma, tomando por base os modelos teóricos de Flege (1995), Best e Tyler (2007) e Strange e Shafer (2008), acredita-se que aprendizes, quando se deparam com sons da L2, cuja correspondência não existe na sua L1, tendem a procurar um som similar já categorizado na L1. Fatores como a idade de aquisição e a frequência com que o indivíduo usa essa L2 estão presentes nesse processo, bem como o aprendizado em contexto formal ou informal. Com intuito de averiguar essas questões, foram selecionados aprendizes de inglês como L2 em três níveis diferentes de uma escola de inglês da cidade de Pelotas: básico, intermediário e avançado, sendo dois indivíduos do sexo masculino e dois indivíduos do sexo feminino para cada nível, totalizando doze informantes. No que se refere aos sons em questão, presume-se que a interpretação da fricativa pelo aprendiz seja com base nos sons próximos aos que os aprendizes já possuem na L1. Neste caso, as fricativas /s/ e /f/, e, até mesmo, a plosiva /t/. Tendo em vista esses fatores, foi aplicado um teste com esses nativos do português, em estágio de aprendizagem de inglês como L2, para fins de averiguar qual o padrão de troca desses informantes. A saber, teste de identificação, cujo som alvo, a fricativa // do inglês, aparecia em posição inicial e final de palavra. Esses testes foram aplicados por meio de um software específico para pesquisas de percepção. Após a aplicação desses testes, coletaram-se os dados para que fosse feita análise quantitativa e qualitativa. Conforme os resultados previstos, observou-se a dificuldade de categorização da fricativa // como uma categoria independente.