Avaliação do estresse dos cuidadores de crianças hospitalizadas em um hospital universitário no sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: HANAUER, Salete Dores
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude
Brasil
UCPel
Mestrado Profissional em Saúde do Ciclo Vital
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/856
Resumo: O objetivo deste estudo é descrever a presença de estresse entre os cuidadores de crianças hospitalizadas na Unidade de Pediatria do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), avaliando sua prevalência, a fase e os sintomas apresentados durante a internação de crianças além de verificar fatores associados com o estresse. Esta pesquisa tem delineamento transversal onde foram entrevistados cuidadores de crianças internadas na Unidade de Pediatria do HE-UFPEL. A coleta dos dados foi realizada entre julho e outubro de 2019, foram abordados 105 cuidadores, sendo que destes, 3 se recusaram a participar do estudo, totalizando 102 participantes. O desfecho foi nível de estresse e a sintomatologia avaliadas através do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). As variáveis independentes utilizadas foram a relação do cuidador com a criança, idade, estado civil, ocupação do cuidador, a renda percapta da família e o motivo da internação da criança. Os dados foram digitados no programa Excel e analisado no Software Stata 14.0 A análise descritiva foi realizada para obtenção das frequências absolutas e relativas das variáveis de exposição. Foi utilizado o teste exato de Fischer para variáveis categóricas e nominais e teste qui-quadrado de tendência linear para variáveis ordinais. Para todas as análises foi considerado um nível de significância de (5%). A maioria dos cuidadores (94,1%) eram os pais das crianças, idade entre 25 à 34 anos (43,1%), casados (67,7%) e os que não trabalhavam (54,9%). Internação das crianças por doenças respiratórias (51,0%), trato urinário (9,8%), e doenças intestinais (5,9%). Apresentaram estresse (52,9%) dos cuidadores, destes (45,1%) encontravam-se na fase de resistência. A maior prevalência dos sintomas foram os sintomas psicológicos (39,2%). Não foram identificados fatores associados à presença de estresse nos mesmos