O impacto dos vínculos parentais nos relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Araujo, Gabriela Marques de Giusti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/446
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os funcionários do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Pelotas, buscando verificar se há associação entre percepções de vínculos parentais e satisfação com a chefia e com os colegas no ambiente de trabalho através de um estudo transversal. Para avaliar o relacionamento com a chefia e com os colegas, foi utilizado a Escala de Satisfação de Trabalho de Siqueira, e a percepção dos vínculos parentais foi avaliada através do questionário Parental Bonding Instrument. Os questionários foram auto aplicados e a coleta de dados ocorreu no período entre abril e junho de 2014, numa amostra de 844 profissionais. Não foi encontrada relação entre ter recebido mais afeto ou controle na infância e satisfação com a chefia, porém, foi verificado que os funcionários que tiveram uma boa relação com pai e mãe estavam 2,1 (IC:95% 1,2; 3,9) vezes mais satisfeitos com seus chefes comparados com aqueles que tiveram melhor relação somente com o pai. Em relação à satisfação com os colegas de trabalho, permaneceram associadas as variáveis com quem teve melhor relação parental (p= 0,046), ter recebido cuidado paterno (p= 0,025) e não ter percebido controle paterno (p=0,05). Os resultados deste estudo sugerem que a forma como nos relacionamos na infância carregamos ao longo da nossa vida, repetindo modelos internalizados, inclusive no ambiente de trabalho.