Perfil epidemiológico dos servidores públicos municipais de Bagé/RS em licença prolongada para tratamento de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MORAES, Adriana Brito dos Santos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude
Brasil
UCPel
Mestrado Profissional em Saúde do Ciclo Vital
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/867
Resumo: Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico dos servidores estatutários da Prefeitura Municipal de Bagé/RS, em Licença Prolongada para Tratamento de Saúde (LPTS), de 2018 a 2019, ou seja, servidores estatutários que estavam há mais de 30 dias afastados em Licença Tratamento de Saúde, que necessitavam continuar afastados e que foram encaminhados para a análise da junta médica pericial. Método: Estudo transversal, retrospectivo e descritivo, que se propôs a identificar as características sociodemográficas e ocupacionais dos servidores em LPTS, através de dados fornecidos pelo Departamento de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho e acesso ao banco de dados do módulo de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Economia, Finanças e Recursos Humanos. As análises estatísticas foram realizadas através do programa Statistic Package for Social Sciences (SPSS) 21.0; onde os resultados foram apresentados através de análise univariada, utilizando-se frequência absoluta e frequência relativa. Resultados: Foram concedidas 299 licenças prolongadas, num quadro de 2.732 servidores estatutários havendo uma prevalência de 11% de LPTS no período estudado. Verificou-se um predomínio dos seguintes grupos de servidores: mulheres (83,9%), que tinham entre 50 aos 60 anos (35,1%), com ensino superior (40,5%), e que eram casados (as) ou viviam em união estável (64,2%). Quanto aos cargos os que mais se destacaram foram os da educação e cultura (50,8%), e a secretaria que apresentou maior prevalência de afastamento foi a Secretaria Municipal de Educação e Formação Profissional (66,2%). Além disso, servidores com carga horária de 20 horas (49,8%), com tempo de serviço predominantemente entre 10 anos e 1 mês até 15 anos (32,1%), e remuneração bruta de 1 a menos de 3 salários mínimos (68,2%) foram os mais frequentes. Houve maior prevalência das doenças do sistema osteomuscular (44,8%), no 3o trimestre do ano (31,1%), sendo que a maioria dos servidores permaneceu até 6 meses afastados (50,2%). Conclusão: Chama-se a atenção para o entendimento das características epidemiológicas que ganham destaque neste estudo, para que se possa conhecer, discutir e implementar no município uma política de saúde ocupacional mais sólida, investindo na promoção e na proteção da saúde dos trabalhadores municipais.