SEDENTARISMO ENTRE USUÁRIOS DE CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL EM PELOTAS-RS: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Duarte Júnior, Osvaldo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/167
Resumo: Objetivo: Descrever a prevalência de sedentarismo entre usuários de Centros de Atenção Psicossocial de Pelotas e investigar fatores associados. Métodos: Estudo de delineamento transversal aninhado à uma coorte prospectiva entre os usuários dos CAPS de Pelotas/RS. Utilizou-se um questionário padronizado contendo questões pré-codificadas. A variável dependente foi o sedentarismo no lazer, avaliado através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) na versão curta. Foi utilizado o teste qui-quadrado para a comparação entre proporções com nível de significância de 5%. Análise multivariada por regressão de Poisson foi conduzida a fim de ajustar o efeito para potenciais fatores de confusão. Resultados: A prevalência de sedentarismo na amostra foi de 61% (IC95% 57-64), sem diferenças em relação ao gênero (p<0,423), à cor da pele (p<0,763), à renda familiar (p<0,943), ao tabagismo (p<0,670), à dependência de álcool (p<0506), e à participação em grupos (p<0,153) e oficinas (p<0,567). Não houve variação significativa na prevalência de sedentarismo conforme o tipo de transtorno. Comparados com os mais jovens, os mais velhos tiveram maior prevalência de sedentarismo (p<0,015T )e quanto menor a escolaridade, maior a prevalência de sedentarismo (p<0,004T). Comparados com quem estava trabalhando, as pessoas que nunca trabalharam tiveram quase 60% maior prevalência de sedentarismo (p<0,003). Com o ajuste, a idade perdeu significância (p<0,130), tendo permanecido fortemente associados ao sedentarismo a menor escolaridade (p<0,029), o fato de não trabalhar (p<0,000), a presença de déficit cognitivo (p<0,000) e a pior percepção da situação de saúde (p<0,000). Conclusão: Sedentarismo está associado com a menor escolaridade, o fato de não trabalhar, a presença de déficit cognitivo e pior percepção de saúde Legenda: T= p valor de tendência linear