Tatuagens: sujeitos e sentidos
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/388 |
Resumo: | O presente trabalho visa refletir, no âmbito da Análise de Discurso de tradição pêcheuxtiana, sobre o sentido atribuído a algumas tatuagens pela Cartilha de Orientação Policial Tatuagens: Desvendando Segredos, contrapondo-o aos sentidos produzidos por sujeitos que possuem as mesmas tattoos. Compreendemos que se tratam de sentidos produzidos e mobilizados por duas instâncias distintas, uma representada pela Polícia Militar do Estado da Bahia e, a outra, representada por sujeitos tatuados que desconhecem a Cartilha. Para o gesto de interpretação dos sentidos das tatuagens, aqui entendida como espaço onde se materializam discursos, cujos sentidos produzem diferentes efeitos, empregamos princípios e procedimentos utilizados pela teoria a qual nos filiamos na análise da materialidade linguística. O estudo divide-se em cinco capítulos: o primeiro, destinado ao conhecimento da Cartilha; o segundo, reservado para um exercício bibliográfico da tatuagem a fim de compreendermos como foi sua (re)significação até o presente momento; o terceiro, dedicado à teoria da subjetividade, em que refletimos sobre o sujeito; e os dois últimos, propostos para o procedimento analítico-interpretativo. Nesse caminho, trabalhamos os efeitos de sentido produzidos, na medida em que temos sentidos apresentados por um aparelho repressor, num discurso autoritário, e sentidos dados por sujeitos que fazem uso da tattoo, ambos inscritos em formações discursivas distintas e afetados por imaginários também distintos |