O papel da instrução explícita na aquisição dos padrões de vozeamento final do inglês por aprendizes brasileiros
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/298 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou investigar o efeito da instrução explícita na produção da duração de vogais do inglês sucedidas por obstruintes vozeadas e não vozeadas em palavras monossilábicas. Dois grupos de alunos brasileiros de nível de proficiência básico em inglês participaram do estudo: um de um Curso de Extensão em Língua Inglesa (grupo experimental) e outro de um Curso de Graduação em Letras (grupo controle). Os informantes leram uma frase veículo contendo uma palavra monossilábica, cujo núcleo poderia ser constituído pela vogal /i/, //, // ou //. Ambos os grupos fizeram um teste de produção, chamado de pré-teste e, 15 dias depois desse primeiro teste, ele foi repetido, sendo chamado de pós-teste. A diferença entre os grupos foi que apenas o grupo experimental a) recebeu instrução explícita sobre a influência do vozeamento da obstruinte em coda na duração da vogal do núcleo e b) fez exercícios de listening e pronúncia dos segmentos-alvo. Os dados de duração das vogais foram analisados acusticamente no software Praat e os resultados não revelaram diferenças significativas entre o pré- e o pós-teste de nenhum grupo. No entanto, já no pré-teste, os valores de duração das vogais produzidas pelos informantes dos dois grupos diferiu significativamente conforme o padrão de vozeamento da obstruinte seguinte: vogais sucedidas por plosivas vozeadas foram produzidas com valor de duração maior que as não vozeadas. A falta de diferenças entre grupos e entre os dois momentos de testagem sugere que a instrução explícita, de pouca duração, não foi suficiente para causar alterações significativas na produção das vogais-alvo. Devido às sutis diferenças em termos de duração de vogais de acordo com o contexto fonológico seguinte, sugere-se que uma forma mais eficiente de conscientizar os alunos a notarem essas diferenças seja através do treinamento perceptual com feedback imediato; assim, a melhora na percepção das diferentes durações poderia se refletir na melhora na produção dessas diferenças |