A política de saneamento básico no Brasil e a relação com lógicas de biopolítica para o controle da população

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: LENCE, Graciela Marques Goulart
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas#
#-8792015687048519997#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Politica Social#
#-7895665898047196699#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/623
Resumo: A presente dissertação intitulada: “A Política de Saneamento Básico no Brasil e a relação com lógicas de biopolítica para o controle da população” resulta de um estudo exploratório, com perspectiva de uma abordagem qualitativa sobre a temática, utilizando a metodologia de pesquisa bibliográfica, e análise documental, no intuito de problematizar a relação entre a Política de Saneamento Básico e as lógicas de biopolítica no sentido foucaultiano. Assim, inicialmente apresentou-se o estudo através de uma breve abordagem sobre política, política pública e social, em seguida a concepção de saneamento através de práticas sanitárias e os conceitos correlatos. Quanto à Política de Saneamento Básico no Brasil são elencados aspectos referentes à trajetória, as nuances dos determinantes da elaboração do ‘marco regulatório’ e os instrumentos institucionais para implementação dessa política pública. Adiante relacionam-se alguns conceitos da perspectiva foucaultiana vinculados a analítica do poder para o desenvolvimento da temática biopolítica. Enfim, analisa-se o âmbito da Política de Saneamento Básico através de suas interfaces sendo estabelecida a vinculação com os modos de subjetivação do sistema vigente; a gestão da população através dessa política como elemento de intervenção governamental onde a racionalidade de governo condiciona as desigualdades de acesso aos serviços; e a Política de Saneamento Básico como elemento biopolítico ao intervir em um campo condicionante dos processos vitais relativos ao nível de saúde da população. O estudo considerou contribuir para um debate e demonstrou que a Política de Saneamento Básico é uma estratégia de intervenção biopolítica conforme uma racionalidade para a conduta dos homens e suas relações.