Reusabilidade e redirecionamento de Objetos de Aprendizagem de Línguas para alunos surdos e ouvintes
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/342 |
Resumo: | Os Objetos de Aprendizagem de Línguas (OAL) têm gradativamente conquistado mais espaço no ensino e aprendizagem de línguas devido ao seu baixo custo, à sua facilidade para adaptação e à sua reusabilidade. Considerando a política de inclusão do Ministério da Educação, a qual prevê a inserção de estudantes surdos no mesmo ambiente de ensino de ouvintes, observa-se que o professor de Língua Portuguesa (LP), nessa situação, se depara com a dificuldade de ter que ensinar essa língua como Língua Materna aos alunos ouvintes e como Língua Estrangeira aos alunos surdos. Partindo desse contexto, o presente trabalho teve por objetivo investigar o uso de um OAL para o ensino de LP a alunos ouvintes e surdos por meio da criação de um OAL voltado aos ouvintes e do seu redirecionamento a alunos surdos. Além disso, pretendeu-se refletir sobre a reusabilidade e redirecionamento de OAL para constatar se, após um redirecionamento, tem-se um mesmo OAL adaptado ou um novo. Para atingir tais objetivos, esta dissertação contou com duas coletas de dados: 1) aplicação de um questionário aos alunos surdos do Ensino Médio de uma escola pública de Pelotas-RS e à sua professora de LP visando a obter sua opinião sobre quais aspectos deveriam ser levados em consideração no processo de adaptação de OAL a alunos surdos; 2) utilização de um OAL com cinco alunas ouvintes do 1° ano do Ensino Médio e de um OAL redirecionado com quatro alunos surdos do mesmo ano escolar. Para a segunda coleta de dados, utilizou-se o aplicativo Camtasia Studio 8, observação anotada, formulários online do Google Docs e filmagem por meio de câmera digital. Após a análise dos dados, concluiu-se que os OAL podem colaborar com o ensino de LP em turmas inclusivas desde que sejam feitas as adaptações condizentes com a realidade linguística dos alunos surdos e que sejam levadas em consideração as preferências dos alunos surdos e ouvintes na elaboração do OAL |