Autoavaliação institucional: um estudo a partir da Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Dalbon, Antonio Carlos Sampaio
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas; Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas; Brasil; UCPel; Programa de Pos-Graduacao em Politica Social
• Palavras-chave em Português: autoavaliação institucional; política de educação; regulação; emancipação; educação pública e participação; institutional self-evaluation; education policy; regulation; emancipation; public education and participation; CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
• Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/745

Esta dissertação consiste em um estudo exploratório que busca compreender o processo de autoavaliação institucional na Universidade Federal do Rio Grande, a partir das representações sociais dos sujeitos que compõem a Comissão Própria de Avaliação (CPA).Para tanto, utilizou-se a metodologia quanti - qualitativa realizada com os sujeitos que compõem a CPA, a observação participante, questionário e entrevista semiestruturada. A análise dos resultados da pesquisa foi realizada a partir de quatro categorias principais: emancipação, regulação, educação pública e participação. Para elaboração desta dissertação, foi necessário estruturar o trabalho em cinco capítulos. O primeiro capítulo “Apresentação”, faz uma síntese do tema autoavaliação institucional, que será trabalhado pelo pesquisador. O segundo capítulo, intitulado “Avaliação Institucional – conceito e história,” trata de alguns pontos importantes da avaliação, desde o seu surgimento há mais de 2000 anos, quando já era utilizada pela China e pela Grécia para exames de seleção para os serviços públicos e para verificar a aptidão daqueles que se candidatavam a funções públicas. A partir da década de 1960, a avaliação começa ter grande importância na agenda política dos governos, dedicando-se à estruturação e à gestão do setor público, e, particularmente, à educação. Neste capítulo, também se registra a trajetória da avaliação institucional no Brasil, bem como se fala da legislação que ampara este processo. No terceiro capítulo, aborda-se o tema “Educação e Neoliberalismo”, trazendo para o debate, as orientações dos organismos internacionais, referentes ao não financiamento das universidades públicas, por parte dos governos dos países de baixa renda, frente à recomendação de só financiar a educação fundamental e básica, como suas prioridades. Também são abordados os temas emancipação e regulação, que permeiam os processos avaliativos. No quarto capítulo “Autoavaliação Institucional: Um estudo a partir da Universidade Federal do Rio Grande (FURG)”. Neste capítulo, são apresentados alguns pontos como: os caminhos da pesquisa, onde se fala da metodologia que foi adotada para a realização deste trabalho; o perfil dos sujeitos da pesquisa, onde foram identificadas características sócio - ocupacionais dos entrevistados; autoavaliação institucional: uma análise a partir das representações sociais dos entrevistados, onde se realiza a análise das entrevistas a partir das categorias citadas acima. E, for fim, o quinto capítulo “Considerações Finais” traz o resultado sumarizado da pesquisa, visto que esses resultados já foram detalhados no capítulo anterior. Ainda são inseridas as contribuições do pesquisador, no tocante à observação participante, em virtude de o mesmo ser um membro natural do grupo investigado.