Prevalência de risco de suicídio e fatores associados: estudo de base populacional com jovens entre 18 a 24 anos, Pelotas-RS
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
saúde BR Ucpel Mestrado em Saúde e Comportamento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/49 |
Resumo: | OBJETIVO: Estudar a prevalência de risco de suicídio e fatores associados entre jovens de 18 a 24 anos, na zona urbana da cidade de Pelotas, RS. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional no qual foram entrevistados, em seus domicílios, 1291 jovens de novembro de 2007 a novembro de 2008. O questionário utilizado abordou dados sócio-econômico-demográficos, variáveis psicológicas, consumo de substâncias psicoativas e comportamentos de risco à saúde. Além deste questionário, foi utilizada uma entrevista diagnóstica padronizada breve - Mini Internacional Neuropsychiatric Interview 5.0 (MINI). RESULTADOS: A prevalência de adultos jovens com risco de suicídio foi de 8,0%. Na análise multivariada, evidencia-se que conhecer alguém que tentou suicidar-se (p=0,02) e/ou que se suicidou (p>0,001), apresentar Episódio Depressivo Maior Atual (p>0,001) e/ou Episódio (Hipo)Maníaco (p>0,001) aumenta em, aproximadamente, duas vezes o risco de suicídio, e, ter transtornos ansiosos (p>0,001), em três vezes. Ressalta-se ainda que ser do gênero feminino (p=0,005), baixo nível socioeconômico (p=0,02) e consumo substâncias psicoativas ilícitas (p=0,006) também se apresentaram associados estatisticamente ao risco de suicídio. CONCLUSÕES: Conclui-se que a alta prevalência de risco de suicídio na faixa etária de 18 a 24 anos é um dado consideravelmente importante e que, em especial, conhecer alguém que tentou suicidar-se e/ou que se suicidou (respectivamente entre família nuclear e amigos ou conhecidos) e a presença de transtornos mentais, principalmente, transtornos ansiosos, são fatores potencializadores deste risco. Baseado neste contexto, construir estratégias de prevenção e avaliação que fortaleçam os serviços de atenção primária à saúde mental torna-se essencial |