O ENCONTRO DE CRIANÇAS COM UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA: Se eu fosse mágico eu queria passar tudo de novo
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/6 |
Resumo: | O presente trabalho objetiva compreender o encontro de um grupo de alunos com uma língua estrangeira (LE) dentro do espaço escolar público brasileiro, visando, especificamente: a) analisar as atitudes dos alunos frente à LE; b) discutir as preferências de aprendizagem dos alunos durante as aulas e c) verificar o grau de aproximação dos alunos com a LE durante os estágios iniciais da sua aprendizagem. Para atingir tais objetivos, a presente pesquisa foi realizada durante as aulas de língua inglesa (LI) com uma turma de alunos do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal de Santa Maria (RS) durante o primeiro semestre de 2006, período em que a professora da turma assumiu, também, o papel de esquisadora. O corpus da pesquisa foi constituído pelo diário de classe, gravação e transcrição das aulas selecionadas, entrevista com os pais ou responsáveis pelos alunos, amostra de cadernos e questionário aplicado aos alunos. Tendo em vista a perspectiva dialética bakhtiniana acerca da linguagem, a interpretação dos dados ocorreu a partir do referencial teórico abordado e da observação da professorapesquisadora. A análise revela que: 1) houve alunos que reagiram como bebês em fase de aquisição da primeira língua e alunos que temeram se afastar da escrita e dos sons da língua materna (LM) e, por outro lado, alunos que não temeram mergulhar no oceano de palavras da LE; 2) mesmo que ainda timidamente, muitos dos alunos puderam perceber que ser falante de uma LE implica bem mais que escrever e pronunciar as palavras de uma forma diferente da língua portuguesa (LP): implica aventurar-se em uma nova forma de representação do mundo e 3) os alunos procuraram aprender a falar e escrever em LI o que lhes interessava, especialmente através de atividades lúdicas comuns à sua idade e à sua cultura. Espera-se que esse trabalho possa contribuir para uma maior compreensão do processo ensino/aprendizagem de uma LE em seu estágio inicial dentro do espaço escolar, bem como para apontar novos caminhos para o processo ensinoaprendizagem de LE no Ensino Fundamental das escolas públicas brasileiras |