O discurso sobre a reforma do ensino médio: uma análise da divulgação governamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVEIRA, Aline Reinhardt da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas#
#-8792015687048519997#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Letras#
#8902948520591898764#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/710
Resumo: Com filiação na Análise de Discurso pecheuxtiana, a dissertação trata do funcionamento do discurso de divulgação governamental sobre a reforma do Ensino Médio. O arquivo e também o corpus foram constituídos a partir da seção “Notícias” do portal do Ministério da Educação (MEC). O período compreendido pela análise tem início em 12 de maio de 2016, quando da tomada do poder pelo governo de Michel Temer, e vai até o contexto de promulgação da Medida Provisória que instituiu a referida reforma, em setembro do mesmo ano. A dissertação está organizada em quatro capítulos. No primeiro, são apresentadas noções essenciais para uma análise em AD, tais como sujeito, sentido e interpretação. No segundo, são abordadas as condições de produção do discurso em análise. O terceiro capítulo trata do discurso de divulgação governamental (DDG), bem como da construção do dispositivo analítico. O quarto capítulo ocupa-se com a análise, empreendendo um movimento teórico-analítico. Esse capítulo está formado por cinco gestos de análise, metodologicamente definidos de forma a contemplar os objetivos específicos. Nesse capítulo, parte-se de uma aproximação do jornalismo com a análise do discurso; examina-se o funcionamento: (i) da repetibilidade; (ii) da exterioridade; (iii) do silenciamento. A partir dessas análises, foi possível chegar a formular a noção de câmara de eco, bem como entender o funcionamento desse discurso enquanto propaganda e, por conseguinte, constituir-se como uma língua de vento. Tal metáfora, em AD, descreve o uso da linguagem para a circulação de mensagens que sirvam à propaganda de Estado, constituídas pelo apelo emocional e caracterizadas pela efemeridade das informações que veiculam – quando assim o fazem.