Mademoiselle Chanel : um discurso entre a magia do glamour e a eloquência da solidão
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas# #-8792015687048519997# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Letras# #8902948520591898764# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/535 |
Resumo: | A presente dissertação tem como objetivo principal analisar no texto de Maria Adelaide Amaral, a construção da (auto)biografia “Mademoiselle Chanel”, voltando atenção às questões de corpo, moda e gênero, com o fim de estabelecer de que forma o glamour e a solidão se presentificam na vida da protagonista. “Mademoiselle Chanel” (2004) é um texto dramático acerca de uma das mais importantes estilistas da história da moda: Gabrielle Chanel (1883-1971). Inovadora e subversiva, Chanel transformou a imagem que as mulheres tinham de si mesmas, ao (re)significar os corpos femininos a partir do conceito que se fundamenta na acepção de elegância como a liberdade em movimento. A estilista se utilizou da decoração corpórea para transgredir as fronteiras de gênero em busca de uma moda funcional, prática e confortável. Por intermédio do vestuário, desafiou as normas de comportamento e aparência para as mulheres de sua época a partir da elaboração de um corpo ambíguo cujos contornos se transformaram em um estilo que atravessou o século XX e se tornou atemporal. A moda caracteriza-se como um sistema de comunicação e, neste viés, para fins de análise, utilizo pressupostos teórico-metodológicos obtidos da Análise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 2001; JÄGER, 2001), dos estudos sobre os gêneros literários (auto)biográficos (ARFUCH, 2007), do conceito de “biografema” de Roland Barthes (2005b), das noções de corpo (GROSZ, 2000; GOELLNER, 2003), moda (CRANE, 2000; CASTILHO, 2006) e gênero social (PERROT, 2007; FLAX, 1991), entre outros fundamentos. Diante da diversa gama de categorias sugeridas pela ACD, opto pela análise das escolhas lexicais e do ethos da personagem Chanel, além de fazer recortes de “fragmentos discursivos” segundo três grandes “eixos temáticos” (dados (auto)biográficos; corpo, moda e gênero; glamour e solidão) selecionados com base na observação e identificação dos aspectos discursivos e temas mais expressivos e significativos para a escrita da vida de Chanel. A análise, realizada com base em fundamentos teóricos e conceitos oriundos de áreas diversas, permite perceber no texto de Maria Adelaide uma história de vida composta por realizações profissionais e dramas particulares sintetizados em experiências paradoxais de glamour e solidão. |