Associação do polimorfismo do receptor 5Ht2A com as displasias em lesões bucais potencialmente malignas: um estudo de caso-controle
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude# #-7432574962795991241# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento# #-1990782970254042025# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/660 |
Resumo: | O câncer bucal é uma doença crônica multifatorial e é amplamente aceito que o desenvolvimento de câncer oral pode ser precedido por lesões orais potencialmente malignas (LOPM). Estudos têm relatado um risco aumentado para o desenvolvimento de LOPM, associado com o hábito de fumar e beber álcool, onde estudos genéticos estão sendo realizados a fim de descobrir a variedade de fenótipos relacionados aos hábitos de dependência, que pode ocorrer devido a polimorfismos genéticos. A molécula de serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5- HT) regula algumas das funções do cérebro, inibindo ou estimulando o sistema GABA; e assim é capaz de regular os hábitos de alcoolismo e o tabagismo. Neste estudo investigamos o polimorfismo T102C no receptor 5HT2A (rs6313) em displasia oral em LOPM e a sua associação com hábitos de fumo e álcool. Este estudo de caso-controle incluiu pacientes com LOPM histopatologicamente diagnosticados com displasia avaliando hábitos de consumo de tabaco e álcool. As amostras de células das lesões orais foram coletadas com os pacientes previamente anestesiados usando escovas citológicas descartáveis. A extração de DNA foi realizada e o polimorfismo foi genotipado em ensaios de discriminação alélica de PCR em tempo real. Um total de 109 indivíduos foram incluídos neste estudo (37 com displasia e 72 controles). A distribuição do genótipo (p=0,016), alelos (p=0.020) e o hábito de fumar (<0.001) diferiram significativamente entre os grupos de displasia e controle, onde o genótipo CT e TT e o alelo T mostraram maior frequência na displasia (65,6, 18,8 e 84,4%, respectivamente) do que nos controles (55,7, 4,9 e 60,7%). No que se refere aos hábitos tabagistas a maior frequência foi no grupo de displasia. Na análise de regressão logística multivariada associando as variáveis de interesse e a presença de displasia mostrou que indivíduos com hábitos tabagistas apresentam um risco 7,58 vezes maior de desenvolver displasia do que não fumantes; e individuais carregando o alelo T para o polimorfismo T102C tem um risco 4,6 vezes maior de desenvolver displasia oral em LOPM. Em geral os resultados do nosso estudo indicaram uma relação entre hábitos tabagistas e a displasia oral em LOPM. Além disso, nosso estudo indicou, pela primeira vez, uma possível relação entre o polimorfismo T102C e a displasia oral em LOPM. |