O fenômeno social da feminização da pobreza: um estudo de caso sobre as mães solo que acessam a educação infantil do Instituto de Menores Dom Antônio Zattera no Município de Pelotas–RS

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: FRANK, Patrícia Dutra
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas; Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas; Brasil; UCPel; Programa de Pos-Graduacao em Politica Social
• Palavras-chave em Português: feminização da pobreza; acesso à educação; mães solo, vulnerabilidade social; feminization of poverty; single mothers; social vulnerability; CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL
• Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/1047

A presente pesquisa, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos Humanos da Universidade Católica de Pelotas, especificamente na linha II de pesquisa: Direitos Humanos, Segurança e Acesso à Justiça, discorrerá sobre o fenômeno social da feminização da pobreza: um estudo de caso sobre as mães solo que acessam a Educação Infantil do Instituto de Menores Dom Antônio Zattera no Município de Pelotas. A escolha do tema justifica-se pela sua relevância, principalmente no que se refere às mães solo em vulnerabilidade social, realidade que tem aumentado nas últimas décadas, tanto no país como no município de Pelotas. Nessa perspectiva, por meio da pesquisa qualitativa, problematizamos a situação em que se encontram as mães solo atendidas na Educação Infantil do Instituto de Menores Dom Antônio Zattera, enfatizando suas trajetórias de vida, assim como a eficácia ou não eficácia da rede de assistência e proteção social existente no município Pelotas. O critério para a seleção da amostra consistiu nas mães solo que possuem filhos de até seis anos, frequentando a Escola de Educação Infantil, em funcionamento no Instituto de Menores Dom Antônio Zattera. A pesquisa investigou o impacto do atendimento oferecido pelo Instituto de Menores, na escola de turno integral, destinada às crianças menores de seis anos, para a inserção das mães solo no mercado de trabalho, para a organização familiar e a garantia do processo de reprodução social, e, ainda, para o acesso dessas mães aos programas de assistência social disponibilizados pelo município de Pelotas. Nessa perspectiva, a investigação proposta buscou dar visibilidade a esse fenômeno social, bem como suscitar o debate, com o intuito de contribuir para a universalização e a democratização das ações e programas existentes no município, voltados à prevenção e combate dos processos reiterados de exclusão e opressão que afetam as mães solo em vulnerabilidade social.