Aliança terapêutica e qualidade de vida no tratamento para o transtorno obsessivo compulsivo com terapia cognitivo comportamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: TRETTIM, Jéssica Puchalski
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/616
Resumo: Introdução: A aliança terapêutica pode ser considerada um preditor de mudança no processo psicoterapêutico. Especialmente no tratamento para o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), a aliança terapêutica contribui no uso da técnica de exposição e prevenção de resposta. Além disso, pacientes com TOC são menos propensos a remissão dos sintomas em comparação com pacientes com outros transtornos de ansiedade. Assim, torna-se necessária uma maior investigação sobre outros indicadores de melhora além da redução de sintomas, dentre estes a qualidade de vida, podendo ser vista também como resultado terapêutico. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida como resultado terapêutico, comparando com a aliança terapêutica e a redução dos sintomas obsessivos compulsivos. Métodos: Cinquenta e quatro pacientes com TOC participaram do estudo. Os pacientes foram avaliados com a SF-12 (12- Item Short-Form Health Survey), HAQII (Helping Alliance Questionnaire) e Y-BOCS (YaleBrown Obsessive-Compulsive Scale Symptom Scale) antes e depois do tratamento. Resultados: A redução dos sintomas obsessivo compulsivos teve uma correlação moderada (r=0.45) com o domínio mental da qualidade vida (p=0.001). Não foram encontradas associações entre a aliança terapêutica e os domínios da qualidade de vida (p>0.05) Conclusão: O TOC é um transtorno com suas peculiaridades e geralmente bastante grave. Por conta disso, estudos referentes ao processo terapêutico são necessários para que se possam elaborar estratégias terapêuticas direcionadas. Tanto a aliança terapêutica quanto a qualidade de vida são fundamentais no tratamento psicoterapêutico; a primeira como um fator que pode colaborar na melhora dos sintomas e a última como um aspecto que se beneficia da relação destas, sendo de extrema relevância a sua melhora e manutenção na vida desses pacientes.